quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

UMA BREVE PARADA NA VIAGEM

O Veleiro Easy Going esta no Bracuí, em Angra dos Reis. Nós viemos passar as festas de final de ano com a familia. No início de Janeiro retornamos para Angra, para passarmos mais um tempo conhecendo a maravilhosa baía de Angra.
Desejamos a todos os nossos amigos;

UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE ALEGRIAS.

sábado, 4 de dezembro de 2010

É PORTO SEGURO

Nossa permanencia em P. Seguro foi marcada por uma mudança nos nossos planos em função de estarmos atrasados no nosso cronograma de descida da costa. Tínhamos planejado deixar o barco no Bracuí , no início de dezembro e passar o fim de ano em Porto Alegre . Para podermos cumprir este plano , precisaríamos fazer trechos maiores de navegação para chegarmos a tempo no Bracuí. Trechos longos são sempre cansativos pois passa-se vários dias no mar. Então resolvemos que a Maíra e o Marquinho iriam de P.Seguro direto para POA de avião, já que o Luis já tinha ido de Salvador.  Restou a mim levar o barco para o Rio e de lá, voar para POA.

Durante os dias que passamos em P. Seguro aproveitamos para visitar a cidade histórica.
Fomos também a Arraial d'ajuda  e Trancoso.











sábado, 13 de novembro de 2010

DE CAMAMU A PORTO SEGURO

Planejamos sair de Camamu no sábado bem cedinho, com a maré alta , para evitar as ondas que se formam na barra, na vazante da maré. Não deu certo, tivemos que voltar porque o vento estava muito forte e as ondas na barra estavam muito altas. Em Camamu eu não tinha acesso a internet, então não tinha como saber como estaria o estado do mar. Conversei com o Jaime Vidal, amigo velejador baiano(veleiro Punga), que estava por lá e ele me recomendou sair no dia seguinte que o mar estaria mais calmo. Saímos novamente no domingo, ao nascer do sol e pegamos um mar mais calmo e vento mais fraco. Mesmo assim , a navegada foi incomoda pois o vento estava fraco de NO e as ondas ( 2m) de NE. Isso fez com que o barco balançasse bastante.

A chegada em Ilheus , 10 hs depois, também não foi fácil, pois o vento rodou para NE e apertou, chegando a 20 nós. O Iate clube de Ilhéus não tem abrigo para vento NE e as ondas entravam lá dentro. Não havia poitas disponíveis então coloquei ancora com 60m de cabo e fomos para uma pousada, pois era impossível ficar dentro do barco, ele pulava como um cabrito.
No terceiro dia  em Ilheus , decidimos ir para Porto Seguro. Abastecemos o barco e quando estávamos saindo, chegaram os veleiros  Gipsy Wind do Carlos e o Blu do Cláudio. Conversamos sobre os nossos planos de navegação . Eles pretendiam sair no dia seguinte para Sto. André.
chegada a Porto Seguro

 Saimos de Ilheus ao meio dia com destino a Porto Seguro. O mar estava mais organizado com ventos  de L de 15nós e ondas de L de 1,5m. Teríamos 18hs de navegada com chegada prevista para o amanhecer do dia seguinte. Durante a noite o vento apertou para 20nós e a onda aumentou um pouco (2m), mas a navegada foi muito boa. O barco estava firme por ter vento e onda de través e andou muito. Chegamos 1h antes do previsto e ao amanhecer estava avistando Porto Seguro. Durante toda a noite avistei apenas um pesqueiro .

os recifes aparecendo 
Na chegada em Porto seguro estava com um dilema, pois tinha tres rotas de entrada no porto e as tres eram divergentes. Qual seria a correta? A entrada de Porto Seguro  tem que ser feita passando muito perto dos recifes e dos bancos de areia e no meu caso, que o Easy tem 2,10m de calado, isso só pode ser feito na maré cheia, justamente quando os bancos e recifes estão incobertos. Entrei 1 hora antes da maré cheia , assim caso encalhasse era só esperar a maré subir mais para sair. Decidi seguir a rota da carta eletrônica CCGold . Me dei mal, logo depois da passagem do mangrulho dos recifes eu encalhei. A carta CCGold estava errada . Como eu estava bem devagar, sai fácil do encalhe e guinei para um novo rumo, dessa vez o indicado pelo Sergio Macedo, no Guia Náutico da Bahia. Deu certo e pudemos chegar em segurança no trapiche do  Hotel Quinta do Porto, lugar muito legal e com ótima estrutura para velejadores.

Marina Quinta do Porto em Arraial D'ajuda
Agora vamos curtir Porto Seguro.

domingo, 7 de novembro de 2010

CAMAMU

Saímos de Itaparica na quarta feira, nos despedindo dos amigos , com saudades dos belos dias que passamos lá. Fomos para Morro de São Paulo apenas para um pernoite. Foi uma bela velejada com vento de través e mar calmo. Chegamos no morro e estava acontecendo um campeonato de Hoby Cat. Encontramos por lá amigos do sul participando. No dia seguinte, bem cedo, partimos para Camamu, novamente num dia de vento fraco e mar calmo. Chegamos lá no início da tarde e ancoramos no campinho, um lugar muito tranquilo.


No dia seguinte fomos conhecer a localidade de Cajaíba. Lá existem vários estaleiros de escunas , que são feitas de forma artesanal, passando a técnica de pai para filho.



Presenciamos a construção de  uma canoa de um só pau, que imaginavamos que não era mais construída.




No dia seguinte aproveitamos para fazer compras e pegar uma praia, já que  continuaríamos nossa viagem para o sul, com a próxima parada em Ilheus, 60 milhas e 10 horas mais ao sul.
Abaixo o Marquinho e seus amiguinhos baianos .

MARAGOGIPE

Aproveitamos a passagem por Salvador para conhecer o rio Paraguassu e a cidade de Maragogipe. É uma viagem no tempo, por lugares que permanecem da mesma forma a séculos.

Ao subir o rio presenciamos a passagem de vários saveiros. São barcos a vela , sem motor , que transportam carga entre as cidades as margens do rio e Salvador.
A cidade de Maragogipe é muito antiga, com uma arquitetura do período de ouro do cacau e do tabaco. A cidade possuia uma fábrica de charutos.







Existe um antigo convento, próximo a Maragogipe, que foi construído no século XIX. São muitas construções antigas as margens do rio.

Dormimos ancorados em frente o trapiche da cidade, numa noite muito tranquila, com o rio espelhado. No dia seguinte descemos o rio admirando a paisagem de suas margens.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

RECIFE - SALVADOR

Depois de alguns dias em Recife, decidimos partir para Salvador. As condições de tempo estavam favoráveis e partiram junto os veleiros Tauíri e o Rebojo. O Miguel (tio Mi) e a Patrícia (tia Pi) foram junto conosco. O mar estava tranquilo e o vento a favor, proporcionando uma ótima velejada.
Por volta das 3 hs da madrugada, da primeira noite, recebemos uma abordagem muito suspeita.

 No través de Porto das Pedras , a 37 milhas de Maceio e 5 milhas da costa, por volta das 3 hs da madrugada, o alarme do radar soou e não vi nada em volta. Olhei no radar e notei uma embarcação vindo em alta velocidade em nossa direção. Quando estava a 100m de nós, acendeu as luzes e um farolete e cruzou a nossa proa , passando devagar por bombordo. Quando estava a 200m da nossa popa , retornou e passou a nos seguir se aproximando , jogando o farolete em nossa popa. Chamei no rádio e ninguem respondeu. Chamei então o Tauiri que estava a 0,5 milhas atrás de nós e informei que uma lancha estava nos abordando. Nesse momento, a lancha se aproximou mais , sempre com o farolete em nossa popa. Quando chegaram a 20 m se aproximando por  bombordo , continuei falando com o Paulo pelo 16 informando que estavam nos abordando e liguei meu farolete que é bem mais forte que o deles e pude ver uma lancha de aprox 26 pes de proa aberta, sem nome no costado, com 2 individuos, um na proa e outro no comando. Gritei qual era o problema e eles responderam se precisavamos de ajuda. Respondi categoricamente que não e eles se afastaram seguindo o mesmo rumo que nós. Desliguei todas as luzes e mudei o rumo em 30 graus. Eles também voltaram a desligar todas as luzes e seguiram meu curso original. Ficamos com a impressão que procuravam barco extrangeiro, pois focaram nossa popa por muito tempo. Tivemos a certeza de que , se estivessemos sozinhos, seriamos assaltados. 
Fica a recomendação para quem estiver descendo de Recife, de procurarem um rumo mais longe da terra e se possível, retornarem em mais de um barco, naquela região.

Decidimos parar para dormir em Maceio e no dia seguinte , continuamos viagem. Resolvemos navegar mais próximos do Tauiri para evitar outras surpresas. Na viagem , o Luis pegou dois peixes, um atum de 5 kg e uma sororoca de 3 kg que chegou sem o rabo pois deve ter sido abocanhada por um peixe bem maior quando era puxada para o barco. esses peixes renderam um churrasco em Salvador , quando chegamos.
Além do Miguel e a Patricia, nos acompanharam na tarefa de comer os peixes; o Paulo e o Vitor do Tauiri e o Pires e o Antonio, do Rebojo.

PASSEANDO POR RECIFE

Chegando em Recife, resolvemos conhecer a Ilha de Itamaracá. Lá fomos conhecer o projeto Tamar de preservação do peixe-boi.


Até que são bem simpáticos. Esse aí sorriu para a camera.
Aproveitamos para conecer o forte de Itamaracá.
Enquantro estavamos no Cabanga, recebemos a visita de nossa amiga Marguerit do veleiro Alegro, que estava em Recife a trabalho.
Também fomos fazer um tour por Olinda.
 Depois de uns dias no Cabanga, começamos a preparar o Easy para a viagem até Salvador, já que são 400 milhas e mais de 60 hs de navegada.




NORONHA - RECIFE

 Saímos de  Noronha na sexta feira, para Recife. No barco estavam , a Tina , a Patricia, o Miguel e eu. Voi uma navegada tranquila , com mar baixo e vento bom. Estavam indo também o veleiro Rebojo do Comandante Pires e o Recantus do Cdte. Nilson, alem do Veleiro Confete. Na viagem , descobri que o meu rádio Vhf esava com problemas e passei a usar o rádio portátil.




A navegada estava tão tranquila que dormimos boa parte do tempo.
Na chegada, um peguinha com o Recantus para matar o tempo.
O veleiro Recantus , do cdte. Nilson 
Na manhã do segundo dia, depois de 48hs navegadas, entramos no porto de Recife.






domingo, 17 de outubro de 2010

NO PARAISO DE NORONHA

Chegamos em Noronha por volta das 4hs da tarde, depois de 48hs de navegada muito dura. Todos estavam muito cansados e loucos por um banho de agua doce, pois de água salgada havia tido muitos banhos involuntários.

Logo que chegamos, eu fui para uma pousada onde a Maira e as crianças me esperavam. Estava louco para dormir numa cama que não balançasse tanto.
A Tina , a Patricia e o Miguel ficaram no barco e o Chicão também optou por uma pousada.

Na manhã seguite alugamos um buggy e fomos visitar as praias da ilha. O jorge e a Carminha se juntaram a nossa expedição e assim completou a patota. A primeira praia a visitar foi a Cacimba do Padre.
Todas as praias são maravilhosas e selecionamos uma para cada dia que ficamos na ilha.

Quando estivemos na Sueste, assistimos o pessoal do ICMBio capturando uma tartaruga para anilhar.
nosso meio de transporte era o Bugy que, para levar todo mundo tinhamos que fazer duas viagens
 Abaixo a maravilhosa praia do Sancho

 O jorge e a Carminha ajudando a transportar a galera.

Um maravilhoso por do sol no porto, onde estavam ancorados todos os barcos.

 O Capitão e a capitã na praia.
 A descida até a praia do Sancho não foi fácil. São 50 m de descida ingrime e com o marquinho no colo. Como ele disse"vamos procurar o tesouro na caverna do pirata"
O que ele mais gostava ea os passeios de bugy. Não era fácil tirá-lo de dentro do carro.
 Uma linda vista do alto do forte, vendo os  barcos ancorados .
Toda a galera reunida em mais um dia de rotina na ilha.

 Mamãe Papu na hora do descanso do guerreiro.

 Haja energia paraa tanto passeio.



O Iate Clube Guaiba ganhou a disputa por clubes e a entrega do trofeu teve direito a bandeira e hino riograndense. Este troféu considera os tres barcos melhor classificados de cada clube. No nosso caso, o Planeta Agua, Recantus e Easy Going.


A praia do Boldró, linha de chegada da Refeno.

Abaixo a tripulação completa do Easy Going; Patricia, Tina, Chicão, Joel e Miguel.
GRANDE TRIPULAÇÃO!!!

Não me perguntem como ele foi parar lá.

O rei do pedaço......