segunda-feira, 25 de outubro de 2010

RECIFE - SALVADOR

Depois de alguns dias em Recife, decidimos partir para Salvador. As condições de tempo estavam favoráveis e partiram junto os veleiros Tauíri e o Rebojo. O Miguel (tio Mi) e a Patrícia (tia Pi) foram junto conosco. O mar estava tranquilo e o vento a favor, proporcionando uma ótima velejada.
Por volta das 3 hs da madrugada, da primeira noite, recebemos uma abordagem muito suspeita.

 No través de Porto das Pedras , a 37 milhas de Maceio e 5 milhas da costa, por volta das 3 hs da madrugada, o alarme do radar soou e não vi nada em volta. Olhei no radar e notei uma embarcação vindo em alta velocidade em nossa direção. Quando estava a 100m de nós, acendeu as luzes e um farolete e cruzou a nossa proa , passando devagar por bombordo. Quando estava a 200m da nossa popa , retornou e passou a nos seguir se aproximando , jogando o farolete em nossa popa. Chamei no rádio e ninguem respondeu. Chamei então o Tauiri que estava a 0,5 milhas atrás de nós e informei que uma lancha estava nos abordando. Nesse momento, a lancha se aproximou mais , sempre com o farolete em nossa popa. Quando chegaram a 20 m se aproximando por  bombordo , continuei falando com o Paulo pelo 16 informando que estavam nos abordando e liguei meu farolete que é bem mais forte que o deles e pude ver uma lancha de aprox 26 pes de proa aberta, sem nome no costado, com 2 individuos, um na proa e outro no comando. Gritei qual era o problema e eles responderam se precisavamos de ajuda. Respondi categoricamente que não e eles se afastaram seguindo o mesmo rumo que nós. Desliguei todas as luzes e mudei o rumo em 30 graus. Eles também voltaram a desligar todas as luzes e seguiram meu curso original. Ficamos com a impressão que procuravam barco extrangeiro, pois focaram nossa popa por muito tempo. Tivemos a certeza de que , se estivessemos sozinhos, seriamos assaltados. 
Fica a recomendação para quem estiver descendo de Recife, de procurarem um rumo mais longe da terra e se possível, retornarem em mais de um barco, naquela região.

Decidimos parar para dormir em Maceio e no dia seguinte , continuamos viagem. Resolvemos navegar mais próximos do Tauiri para evitar outras surpresas. Na viagem , o Luis pegou dois peixes, um atum de 5 kg e uma sororoca de 3 kg que chegou sem o rabo pois deve ter sido abocanhada por um peixe bem maior quando era puxada para o barco. esses peixes renderam um churrasco em Salvador , quando chegamos.
Além do Miguel e a Patricia, nos acompanharam na tarefa de comer os peixes; o Paulo e o Vitor do Tauiri e o Pires e o Antonio, do Rebojo.

PASSEANDO POR RECIFE

Chegando em Recife, resolvemos conhecer a Ilha de Itamaracá. Lá fomos conhecer o projeto Tamar de preservação do peixe-boi.


Até que são bem simpáticos. Esse aí sorriu para a camera.
Aproveitamos para conecer o forte de Itamaracá.
Enquantro estavamos no Cabanga, recebemos a visita de nossa amiga Marguerit do veleiro Alegro, que estava em Recife a trabalho.
Também fomos fazer um tour por Olinda.
 Depois de uns dias no Cabanga, começamos a preparar o Easy para a viagem até Salvador, já que são 400 milhas e mais de 60 hs de navegada.




NORONHA - RECIFE

 Saímos de  Noronha na sexta feira, para Recife. No barco estavam , a Tina , a Patricia, o Miguel e eu. Voi uma navegada tranquila , com mar baixo e vento bom. Estavam indo também o veleiro Rebojo do Comandante Pires e o Recantus do Cdte. Nilson, alem do Veleiro Confete. Na viagem , descobri que o meu rádio Vhf esava com problemas e passei a usar o rádio portátil.




A navegada estava tão tranquila que dormimos boa parte do tempo.
Na chegada, um peguinha com o Recantus para matar o tempo.
O veleiro Recantus , do cdte. Nilson 
Na manhã do segundo dia, depois de 48hs navegadas, entramos no porto de Recife.






domingo, 17 de outubro de 2010

NO PARAISO DE NORONHA

Chegamos em Noronha por volta das 4hs da tarde, depois de 48hs de navegada muito dura. Todos estavam muito cansados e loucos por um banho de agua doce, pois de água salgada havia tido muitos banhos involuntários.

Logo que chegamos, eu fui para uma pousada onde a Maira e as crianças me esperavam. Estava louco para dormir numa cama que não balançasse tanto.
A Tina , a Patricia e o Miguel ficaram no barco e o Chicão também optou por uma pousada.

Na manhã seguite alugamos um buggy e fomos visitar as praias da ilha. O jorge e a Carminha se juntaram a nossa expedição e assim completou a patota. A primeira praia a visitar foi a Cacimba do Padre.
Todas as praias são maravilhosas e selecionamos uma para cada dia que ficamos na ilha.

Quando estivemos na Sueste, assistimos o pessoal do ICMBio capturando uma tartaruga para anilhar.
nosso meio de transporte era o Bugy que, para levar todo mundo tinhamos que fazer duas viagens
 Abaixo a maravilhosa praia do Sancho

 O jorge e a Carminha ajudando a transportar a galera.

Um maravilhoso por do sol no porto, onde estavam ancorados todos os barcos.

 O Capitão e a capitã na praia.
 A descida até a praia do Sancho não foi fácil. São 50 m de descida ingrime e com o marquinho no colo. Como ele disse"vamos procurar o tesouro na caverna do pirata"
O que ele mais gostava ea os passeios de bugy. Não era fácil tirá-lo de dentro do carro.
 Uma linda vista do alto do forte, vendo os  barcos ancorados .
Toda a galera reunida em mais um dia de rotina na ilha.

 Mamãe Papu na hora do descanso do guerreiro.

 Haja energia paraa tanto passeio.



O Iate Clube Guaiba ganhou a disputa por clubes e a entrega do trofeu teve direito a bandeira e hino riograndense. Este troféu considera os tres barcos melhor classificados de cada clube. No nosso caso, o Planeta Agua, Recantus e Easy Going.


A praia do Boldró, linha de chegada da Refeno.

Abaixo a tripulação completa do Easy Going; Patricia, Tina, Chicão, Joel e Miguel.
GRANDE TRIPULAÇÃO!!!

Não me perguntem como ele foi parar lá.

O rei do pedaço......





sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ENFIM A LARGADA..

No dia da largada, a espectativa era grande, afinal haviamos navegado muito até aquele momento.
Nossa tripulação foi composta pelo Miguel e Patricia, Tina, Chicão e eu.



Depois de passarmos pela CR nos preparamos paraa a largada. O Easy foi inscrito na RGS E, que estava muito competitiva, com vários barcos de regata de Recife, bem aliviados. Nós tinhamos de tudo dentro do barco para fazer peso. Só ancora eram tres, o que foi muito útil depois....
O marco zero foi o ponto de largada.

A navegada foi difícil pois tinha ventos fortes e ondas. Foram 48 horas de paulera e muita água por todos os lados. Era impossível ficar seco. Muitos barcos quebraram  e somente 96 chegaram a Noronha. Teve dois tripulantes de outros barcos que tiveram de ser resgatados pela marinha, devido a problemas de saúde.
O ventos foram constantes, acima de 20 nós com rajadas de + de 30 nós e as ondas, de 3 a 4 metros. Dizem que foi uma das piores refenos em termos de condições climaticas.

A noite foi muito apreensiva, com os diversos pedidos de auxilio pelo rádio e as informações de barcos quebrados. Foram lemes e até mastros, mas felizmente, no final, foi tudo bem.
 Nós perdemos a ancora na navegada. Ainda bem que foi navegando e não ancorado. Tive que ir lá na proa colocar a ancora reserva. Foram muitos mergulhos nas ondas e voltei encharcado.

A visão de Noronha no horizonte é indescritivel.

Na chegada, tivemos um peguinha a parte com o veleiro Flyer que chegou 1 minuto atrás de nós , mas ganhou no tempo corrigido.

O NOSSO RESULTADO FINAL:
POSIÇÃO GERAL ; 64 º LUGAR
RGS E: 5º LUGAR
CLASSE FAST 345 : 2º LUGAR
TEMPO: 48HS,45MIN

PREPARATIVOS PARA A REFENO

Chegamos no Cabanga e ficamos no corredor da piscina. Entrar e sair do barco tinha de ser com o bote.

No segundo dia a Marinha veio fazer a inspeção no Easy , tudo certo.
Na janta de recepção do clube, uma lembrancinha.
A familia reunida para a foto que foi parar no jornal

Enquanto o dia da largada não chegava, eramos obrigados a ocupara o tempo em volta da piscina. Todo dia tinha churrasco, pois churrasqueira não faltava.